A Arte Nova surge, em finais do século XIX, como um estilo decorativo que recorre á utilização de linhas curvas e de motivos vegetalistas, que se espraiam nos azulejos de fachada, nos gradeamentos de ferro, nas molduras de portas e janelas e nos vitrais.
Os edifícios em estilo Arte-Nova constituem um valioso património de diversos concelhos do distrito de Aveiro.
O concelho de Albergaria-a-Velha está integrado na rota da Arte Nova (que engloba igualmente os concelhos de Ílhavo, Aveiro, Estarreja e Ovar) com três edíficios: "Chalet" da família Vidal e Casa do Dr. António Pinho, ambos em Albergaria-a-Velha, e Quinta da Vila Francelina, em Frossos.
"Chalet" da família Vidal (Praça José Ferreira Tavares)
Construído em dois planos, um dos quais mais recuado e em frente do qual corre o gradeamento de ferro, destacam-se as janelas do lado direito do edifício sobre as quais se rasga uma varanda de belo efeito.
Casa do Dr. António Pinho (Praça José Ferreira Tavares, nºs 8 e 8A)
Constitui o exemplar arquitectónico mais representativo da vila pela sobrecarga da sua decoração.
As cantarias de granito, conjugadas com os trabalhos em ferro, dão força e dinamismo ao conjunto. O friso de azulejos com motivos florais dá uma tónica colorida ao edifício.
Levantado à altura de dois andares, são as janelas geminadas do primeiro andar que atraem de forma imediata o olhar.
Quinta da Vila Francelina (Frossos)
Destaca-se na paisagem sobranceira à Pateira de Frossos. Actualmente é uma unidade de Turismo em Espaço Rural, evidenciando-se pelos frisos azulejares, cantarias e trabalho de ferro.
Outros exemplos (Angeja)
Apesar de não estarem incluídos na Rota da Arte Nova, existem outros exemplos de Arte Nova quer em Angeja, quer algumas 'edificações' do cemitério de Albergaria-a-Velha.
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