terça-feira, 8 de abril de 2008

Francisco Luiz Ferreira Tavares - Barão do Cruzeiro (1852-1912)


Nasceu em 29 de Fevereiro de 1852 na “Casa da Fonte” em Albergaria-a-Velha, filho dos 6ºs Senhores da “Casa da Fonte” Alferes Manuel Luiz Ferreira Tavares Pereira da Silva e de D. Jacinta Clara de Jesus Ferreira Pires (...)

Abastado proprietário, foi residir para Mogofores, onde desempenhou relevantes serviços, entre eles, como Presidente da Junta de Paróquia, promoveu a reparação e embelezamento da Igreja local.

Foi ainda, Presidente da Câmara Municipal de Anadia, de 1893 a 1899 e de 1901 a 1904, onde desenvolveu também um papel notável no desenvolvimento daquele concelho, que o levou a ser agraciado pelo rei D. Luís com o título de Barão do Cruzeiro por carta régia de 25 de Outubro de 1875.

Faleceu na sua “Quinta do Cruzeiro” em Mogofores, em 13 de Setembro de 1912, deixando dois filhos: Manuel e António Luiz Ferreira Tavares.

Fonte: Delfim Bismarck, Forum Marforum

Rosa Joaquina Lebre de Sousa e Vasconcelos

O Barão do Cruzeiro era bisavô do cançonetista e compositor José Cid. E é numa quinta de Mogofores (Anadia) deixada por seu bisavô que José Cid vive.


De seu nome completo, José Albano Cid de Ferreira Tavares (Chamusca, 4 de Fevereiro de 1942), é um dos mais importantes cantores e compositores portugueses da 2ª metade do século XX, tendo integrado grupos como o Quarteto 1111 e Green Windows.

Uma das suas composições mais conhecidas, "Ontem, hoje e amanhã", recebeu um dos prémios de "composição notável" no Festival Yamaha de Tóquio, em 1975.

Em 1978 lançou o álbum "10.000 anos depois entre Vénus e Marte", um marco na história do rock progressivo, que vem a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional.

Com a canção "Um grande, grande amor", venceu o Festival RTP da Canção (1980), tendo alcançado um honroso 7ª lugar no Eurofestival, com 80 pontos, entre 19 concorrentes.

Em 2006 actuou pela primeira vez em Albergaria-a-Velha coincidindo com o seu reconhecimento por uma nova geração de melómanos.

José Cid assume-se como monárquico e anarquista.

Fonte: Wikipedia (adaptado)

4 comentários:

Anónimo disse...

JC não é Barão de Cruzeiro porque, conforme ele explicou numa entrevista, o título não passava de geração.

Blogger disse...

http://causamonarquica.wordpress.com/2009/10/16/jornal-i-a-lenda-do-visconde-jose-cid/

Na sala do piso térreo, as paredes contam histórias antigas. Há retratos dos antepassados da família, iconografia monárquica, e a carta onde o Barão do Cruzeiro requeria a construção do edifício. “Era o meu bisavô, que tinha um pequeno título heráldico da nobreza. Tinha uma família muito cotada aqui na região.”

Se Portugal vivesse uma monarquia, José Cid seria provavelmente chamado de visconde. É ele o sucessor directo do título. “E o portador da carta de armas”, acrescenta. Apesar disso, o músico prefere apenas ser conhecido por José Cid.

“Sou amigo do Dom Duarte, já fui a casa dele discutir a atribuição do título de representante do Visconde dos Lagos, mas não chegámos a um acordo. Achei que não tinha de ter qualquer título, apenas representá-lo de forma não oficial, tal como represento o título de Barão do Cruzeiro.”

Blogger disse...

Comentário do Dr. Delfim Bismarck em grupo "Famílias de Albergaria": "José Cid é bisneto do Barão do Cruzeiro e sobrinho bisneto do Visconde dos Lagos. É hoje o representante do título de Barão do Cruzeiro. O título de Visconde dos Lagos recaiu no Dr. Ruy Manuel Côrte-Real de Albuquerque (3.º Visconde), falecido há poucos anos, sendo hoje de seu filho mais velho Professor Doutor Alexandre Cabral Côrte-Real de Albuquerque".

glb disse...

http://ww3.aeje.pt/avcultur/AvCultur/ArkivDtA/Vol10/Vol10p183.htm
FRANCISCO LUÍS FERREIRA TAVARES - BARÃO DO CRUZEIRO