segunda-feira, 16 de junho de 2008

Paus

Paus é um lugar da freguesia de Alquerubim, que dista aproximadamente três quilómetros do centro da freguesia e oito da sede do concelho, Albergaria-a-Velha.

As referências a esta povoação são antigas. Assim, o nome do lugar de Paus aparece no reinado de D. Fernando, que doa estas terras a D. João Afonso, Conde de Barcelos. Século e meio mais tarde, mais precisamente em 2 de Junho de 1516, o Rei D. Manuel deu foral a “Paos”, tentando desta forma diminuir o domínio tirânico que alguns Nobres e membros do Clero exerciam sobre os seus senhorios.

Se em 1527, quando mandou fazer o primeiro censo que se conhece sobre este lugar, D. João III foi informado que a “villa de Paos” possuía 20 moradores, já em 1834 o concelho de Paus possuía 1186 habitantes e em 2001 a população da freguesia de Alquerubim era de 2384 habitantes, não sendo possível saber quantos destes pertenciam ao lugar de Paus.

Paus foi vila e cabeça de concelho e, pertenceu ao Almoxarifado de Eixo, fazendo parte da Corregedoria de Barcelos e tributária da Casa de Bragança.

Em 1834 foi criado o concelho de Albergaria-a-Velha, do qual fazia parte a freguesia de Alquerubim, criada a partir do antigo concelho de Paus. Em 1842, e por influência de um natural de Alquerubim e partidário do governo de Costa Cabral, foi novamente criado o concelho de Paus, substituindo o de Albergaria-a-Velha. Esta situação só se mantém durante quatro anos e, com o fim do Cabralismo, Alquerubim torna-se uma freguesia de Albergaria-a-Velha e Paus apenas um lugar dessa freguesia.

O Dr. José Correia de Miranda foi nomeado Administrador do Concelho de Paus, por decreto, em 22 de Novembro de 1842, mantendo-se no cargo até ao início de 1848.

Hoje, a população activa desta localidade divide-se por várias ocupações, sendo as mais importantes a agricultura de subsistência e o operariado nas fábricas do concelho ou nas indústrias existentes na zona vizinha de Águeda. Apesar de ser um meio predominantemente rural, onde os rendimentos não são muito elevados, não se verificam, nas famílias dos alunos que frequentam esta escola, casos de extrema dificuldade económica.

Fontes: EB1, Manuela Duarte

Capela da Nossa Senhora das Dores (Paus)

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