sexta-feira, 25 de julho de 2008
Bernardino Máximo de Albuquerque (1839-1923)
Embora não tenha nascido em Albergaria-a-Velha (mas sim em Silva Escura, Sever de Vouga), Bernardino Máximo de Albuquerque deixou a sua marca no Concelho, tendo sido autarca durante quase 3 décadas.
Foi em 1874, após casamento com Luísa Delfina Correia Teles, que Bernardino Máximo de Albuquerque veio morar para Albergaria-a-Velha, tendo-se fixado na Casa-Solar da rua de Cima, pertencente à família e que ainda hoje ostenta o seu brasão.
Em 1874, inicia o seu longo caminho de autarca. Em 1875, foi eleito, pela primeira vez Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, tendo sido, sucessivamente reeleito e ocupado o cargo até 1893.
Abandonou o cargo devido à imposição de uma nova lei que impedia reeleições, mas, sendo essa lei revogada, voltou a ser reeleito ininterruptamente até deixar o cargo em Outubro de 1910, com a Implantação da República.
Durante estes anos que ocupou o cargo de Presidente da Câmara, foi percursor de variadíssimas melhorias no concelho, tendo mandado calcetar dezenas de ruas e estradas, lançado pontes, pontões, aquedutos e contribuído para a criação de uma rede de estradas, ligando todas as freguesias entre si e à sede do Concelho.
A soberba obra dos Paços de Concelho e Tribunal, começada por Ferreira Tavares, foi por Bernardino de Albuquerque e dr. Nogueira e Melo levada a cabo.
Durante mais de 28 anos, Bernardino Máximo de Albuquerque foi Presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha por vontade expressa e constante dos eleitores. O Povo não esqueceu os seus feitos e, hoje, o seu nome denomina a avenida que liga o Largo da Estação a Assilhó.
Fontes: "Gente Ilustre em Albergaria-a-Velha", António Homem de Albuquerque Pinho; Ricardo Nogueira Souto, "Angeja e a Região do Baixo Vouga" (1937)
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1 comentário:
Para a sua biografia e fotografias ver livro:
FERREIRA, Delfim Bismarck, VIGÁRIO, Rafael Marques, "Albergaria-a-Velha 1910 - da Monarquia à Répública", 2010, pp. 347-348.
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