Em 1881 foi promovido a Juíz e, após ter desempenhado com relevo esse cargo em várias comarcas, foi promovido a Desambargador e colocado na Relação do Porto, em 1905.
Conservando a sua residência no palecete que fora do Comendador Ferreira Tavares, aqui vinha não só passar férias, mas em visitas frequentes pelo que pertencia a todos os organismos associativos locais e tomava parte em todas as tertúlias albergarienses que animava com a sua cultura assim como nos carnavais em que, no início do século, desfilava com a família no seu automóvel engalanado, objecto raro na época.
Em 1912 foi promovido a Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, tendo sido o primeiro albergariense a alcançar o posto mais alto da magistratura.
Aposentado cinco anos mais tarde, fixou-se definitivamente no seu palacete, no Largo que hoje tem o seu nome. Colaborou com alguma frequência nos semanários locais “Correio d’ Albergaria” e “Jornal de Albergaria”, sobretudo em artigos de interesse local.
Faleceu em Agosto de 1926.
Fonte: António Homem de Albuquerque Pinho, “Gente Ilustre em Albergaria-a-Velha”
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