Proprietário, natural de Albergaria-a-Velha, era filho dos Morgados da “Quinta e Capela de Santo António”, em Valmaior, João Tavares de Carvalho e D. Antónia Marques Tavares de Lemos, sobrinho do Reverendo Dr. Manuel Tavares de Carvalho, neto paterno dos Morgados da “Quinta e Capela de Santo António”, João Tavares de Carvalho e D. Ana Ascença, e neto materno dos Senhores da “Casa D’Assilhó”, Manuel Marques “O Velho” e D. Maria Manuel Ferreira de Lemos.
Formou-se em Direito Canónico e Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 15 de Junho de 1735, “Nemine Discrepante”, tendo por padrinho o Dr. Manuel Braz Anjo.
Foi então nomeado Juiz de Fóra em Santa Marta de Penaguião. Mais tarde, emigrou para Mato Grosso, no Brasil, onde foi Ouvidor e depois Procurador da Fazenda Real, com predicamento de correição ordinária.
Passou mais tarde, a Desembargador da Relação da Baía, então criada por El Rei D. Filipe III, de onde foi transferido para a Relação de Lisboa devído ao seu precário estado de saúde, e onde parece não ter chegado a tomar posse devído a ter falecido em Albergaria-a-Velha, solteiro e sem geração legitimada, em 28 de Abril de 1754, sendo sepultado no interior da Igreja Paroquial de Santa Cruz.
Legou a sua grande fortuna a sua sobrinha D. Joana Maria Álvares 1.ª Senhora da “Casa e Capela de Santo António”, em Albergaria-a-Velha.
Fonte: Delfim Bismarck Ferreira
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