sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Iracema Santos Clara, professora

Iracema Gomes da Silva Santos Clara nasceu em Albergaria-a-Velha, em 25 de Fevereiro de 1941, na residência dos avós maternos (Professores João Gomes e Joana Octávia Fernandes Leal), na rua Castro Matoso.

Feitos os estudos primários na terra natal, no então chamado regime de ensino doméstico, à excepção de um ano em que houve frequência da escola do Conde de Ferreira, prossegue os estudos liceais no Porto, em colégio privado, terminando no Liceu de José Estêvão em Aveiro.

Posteriormente ingressa nas Universidades do Porto e Coimbra, concluindo a Licenciatura em Ciências Matemáticas em 1963. Casou, em 1963, com Manuel Alberto Botelho dos Santos Clara, oficial do Exército. Não tem descendência.

Durante mais de 4 décadas, exerceu funções de docente de Matemática do ensino secundário em Vila Nova de Gaia, Porto, Angola (Moçâmedes e Luanda) e Timor-Leste (Dili e Baucau).

Durante o seu percurso profissional (e cívico) colaborou igualmente, de forma activa, na organização e condução/participação em conferências, debates, seminários, entrevistas e produção de opinião quer presencialmente quer através da TV ou da rádio.

Procurou, desde sempre, bater-se pelo cumprimento dos direitos/deveres humanos e pela assunção da importância do professor como actor/autor na senda da mudança, sendo de realçar a sua intervenção como Dirigente sindical, com a coordenação do departamento da Educação para o Desenvolvimento, entre os anos de 1997 e 2003.

Com uma intensa actividade ligada à formação de professores, foi igualmente co-autora de manuais escolares, para a prestigiada Porto Editora, bem como colaboradora permanente do Jornal mensal “A página de Educação – Educação e Culturas” durante o período de 1993/2003.

Co-organizadora e co-autora de "(Re)Viver Abril com Zeca Afonso", "Pedagogia para a Igualdade – uma escola não sexista" e "Por uma pedagogia da não violência – construir a paz hoje e sempre", publicou, mais recentemente, "Da cadeira inquieta", colectânea com as Vivências partilhadas emotivamente com os leitores do jornal a "Página da Educação".

Sinopse de “ Da cadeira inquieta”

Queria ter sido arquitecta mas, por circunstâncias várias, não o foi de diploma, não perdendo, apesar disso, a vontade de fazer esquissos de projectos na forma de palavras escritas. Ao longo do seu percurso, a autora conviveu com gentes e culturas diversas que enriqueceram o exercício de reflexão sobre problemas do mundo.

1 comentário:

aj disse...

http://www.aja.pt/zecaescola/Didacticadeunidade.pdf

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