quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alquerubim na ficção literária brasileira

Vingt-un Rosado

Jerônimo Vingt-un Rosado Maia (Mossoró, 1920 — 2005) foi um agrónomo e importante personalidade da cidade brasileira de Mossoró (Estado do Rio Grande do Norte).


Sua maior contribuição foi a criação da Colecção Mossoroense.

Nada do que foi escrito na cidade ao longo dos últimos 50 anos escapou à Colecção Mossoroense. Autores desconhecidos dividem espaço com assinaturas famosas.

No livro "Um Vice-Cônsul de Portugal, uma Mossoroense que fez História em Natal, Exupèry, Diógenes, o Baobá da Resistência e outros Baobás", o autor faz referência a uma carta proveniente de Alquerubim:

(Carta de Alquerubim, de 31 de julho de 1898)

Ainda sobre o Tio Alexandre: "É um homem importante e de grandes amizades e prestígio".

Sobre o Tio Vicente: reside em Albergaria [Albergaria-a-Velha], tem boa clínica e fortuna. (...)

H. Dobal

H. Dobal, pseudónimo de Hindemburgo Dobal Teixeira (Teresina-Piauí, 1927 - 2008), foi um dos mais importantes poetas do Piauí (Estado da região Nordeste do Brasil).


No livro de contos "Um Homem Particular" faz referência a Fial de Alquerubim:

E de repente tentou de novo decifrar o enigma, a mensagem cabalística inscrita no portal da casa: "Fial de Alquerubim". (Seria uma fórmula de amor, seria o grito de um sonho contra o escuro da vida ?)

Fonte/Mais informações: Novos Arruamentos

3 comentários:

Blogger disse...

O BAOBÁ DE MOSSORÓ

O baobá é uma árvore que pode viver até milhares de anos

1) Em sua passagem por Natal, na década de 30, do último século, o escritor Antoine de Saint Exupèry, encantou-se com um baobá existente na rua São José, em terreno pertencente à famosa "Viúva Machado" (Amelinha Machado), que o hospedara naqueles dias.

Alguns relatos dão conta de que o escritor passava horas a desenhar a grande árvore que depois viria a merecer um capítulo exclusivo em uma de suas obras mais expressivas, "O Pequeno Príncipe".

2) Na década passada, o escritor e presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, Diógenes da Cunha Lima, adquiriu o referido terreno para salvar o baobá de um possível "ataque" da indústria imobiliária.

Diógenes passou a semear a bombacácea por todo o Estado. No ano 2000, esteve em Mossoró plantando uma muda na Estação das Artes Elizeu Ventania em homenagem aos 80 anos dos pesquisadores Raimundo Soares de Brito e Vingt-un Rosado, a árvore foi baptizada de "Baobá da Resistência".

3) Vingt-un, fundador da Esam (Ufersa) não sabia da existência daquele espécime na escola, e, ironicamente, foi velado ao lado da árvore milenar.

http://www2.uol.com.br/omossoroense/030307/conteudo/caio_cesar.htm

Anónimo disse...

Quem será o Vice-consul de Portugal em Natal ?

joaquim Inácio Pereira ?

http://protuitter.blogspot.com/2009/10/rua-do-caminho-do-rio-de-beber-agua.html

Blogger disse...

A etiqueta "Emigração" não é motivada pela origem lusa dos autores, mas tão somente pelo facto do receptor da carta (sobrinho/a dos Tios Alexandre e Vicente) e o dono da casa (com a indicação "Fial Alquerubim") terem certamente ligações a Alquerubim