A posição estratégica do concelho fez com que as novas máquinas aqui chegassem cedo. Os Jornais de Albergaria e Angeja, do séc. XIX já trazem anúncios de lojas e centros velocípedes que vendem e fazem “consertos rápidos e garantidos em bicyclettes e motocyclettes”.
E anúncios do género mantêm-se pelas primeiras duas ou três dezenas de anos do século seguinte, demonstrando a importância e aceitação, sobretudo das primeiras, numa zona aplanada como esta.
Os automóveis que começaram a surgir na última década do séc. XIX e foram uma das grandes atracções da Exposição de Paris de 1898, onde ainda eram conhecidos por viaturas sem cavalos, não existiam em numero superior a mil, nessa altura.
Pois, em 9 de Junho desse mesmo ano esteve e parou em Albergaria-a-Velha o primeiro carro movido a gasolina, perante o pasmo de todos.
E a partir dai, o jornal “Correio d’Albergaria dá conta de muitas mais passagens e de acidentes com automóveis no concelho onde o primeiro de propriedade local era de um emigrante regressado do Brasil.
Pouco depois, já havia garagens e carros de aluguer (foto 1), na década de 20 havia o Palace-Hotel-Garage-Vidal (foto 2), bombas de gasolinas e a primeira carreira de camionetas para o Porto
Nos Anos cinquenta era fabricado nas Fabricas Metalúrgicas Alba, sob a orientação de António Augusto Martins Pereira e a colaboração de técnicos da empresa, um carro de sport (foto 3) que em 1952 ganhou o circuito da Boavista, no Porto.
Fonte: Junta de Freguesia / "Albergaria-a-Velha – Oito Séculos do Passado ao Futuro", António Homem de Albuquerque Pinho
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