Embora seja hoje a mais pequena freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, Frossos chegou a ser sede de um concelho medieval. Em 1124, D. Teresa concede carta de doação à povoação. Em 22 de Março de 1514, D. Manuel I concede foral novo à vila de Frossos, ou “Foroços” como então se grafava.
A presença da Ordem de Malta em Frossos remonta ao tempo da primeira sede desta Ordem Militar e Religiosa em Portugal e, também assim, ao tempo em que, conquistada mais uma “parcela” daquele que viria a ser o Portugal que hoje conhecemos, se tornava necessário defender e povoar a mesma. O rio Vouga constitui uma das primeiras linhas naturais de defesa, o limite de uma das primeiras “parcelas” de território que interessava defender e povoar.
Andou quase sempre associada à Comenda de Rossas[2], Arouca, e, por isso, é omissa em muitos documentos e relações de bens da Ordem ou a ela referentes.
Se, por um lado, Rossas cumpriu predominantemente intentos de povoamento; por outro, Frossos revelou-se como uma das Comendas estrategicamente melhor posicionadas para cumprir o desiderato da defesa na conquista do território português.
Fonte: Ordem de Malta (adaptado)
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