
Curiosamente, cerca de 15 dias depois, esta mesma Câmara decidiu colocar à venda o referido Teatro por 80 contos. Este situava-se no mesmo local onde hoje está o Cine-Teatro Alba e foi adquiridos pela Sociedade Cine-Teatro Alba, Lda., nas pessoas do Comendador Augusto Martins Pereira e Américo Martins Pereira.
O valor total da obra definitiva custou à Família Martins Pereira 3.331.964$76 e o “magnífico” projecto elaborado pelo Engº Júlio José de Brito, 25.000$00.
A 11 de Fevereiro de 1950 dá-se início a um processo cultural jamais visto em Albergaria-a-Velha. O edifício, com excelentes condições técnicas e logísticas, foi considerado por muitos como um dos melhores Cine-Teatros do país. E de facto assim o podemos classificar.
Exibições
(…) no início dos anos 50, por cada mês passavam cerca de 8 filmes. Os dias eleitos eram, naturalmente, o fim-de-semana e a Quinta-feira
No ano de 1950 foram exibidos no Cine-Teatro Alba 73 filmes e 4 peças de teatro. E no ano de 1951 cerca de 92 filmes, duas peças de teatro, uma “Récita de Gala promovida pelo Grupo Cénico Albergariense” e um espectáculo de variedades com um ilusionista.
Fonte: Nélia Maria Martins de Almeida Oliveira, “Cine -Teatro Alba – 50 anos”

Fonte: "Cine-Teatro Alba - 50 anos", Nélia Maria Martins Almeida Oliveira
"Cine -Teatro Alba – 50 anos" (sinopse)

Na sua época, foi um Edifício considerado por muitos como um dos melhores Cine-Teatros do País, tendo recebido no seu palco nomes conhecidos do meio artístico nacional, foi local de apoio à exibição e angariação de fundos de algumas colectividades concelhias e promoveu actividades culturais e pedagógicas, proporcionando um espaço de apoio à exibição das colectividades locais.
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