O Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha comemorou o seu segundo aniversário com um dia aberto à comunidade.
O tema da visita foi "Em Busca dos Documentos Antigos". Os visitantes puderam apreciar alguns documentos históricos do Arquivo, que não costumam estar acessíveis ao público em geral, bem como o Foral Manuelino de Frossos, datado de 1514, e que, dado a sua fragilidade, nunca sai do cofre onde é cuidadosamente guardado.
Para além de documentação relativa à implantação da República, foi apresentado o projecto da Igreja de Santa Marinha (1907), bem como o Livro de Actas da Câmara de Angeja (1792), actualmente extinta.
Outro Livro de Actas invulgar é o que contêm dois concelhos: o de Albergaria e Paus. Descontentes com a elevação de Albergaria a Concelho em 1834, os habitantes de Paus aproveitaram a subida ao poder de Costa Cabral, de quem eram acérrimos defensores, para “usurpar” a sede de concelho em 1842. Mas a Câmara de Paus só exerceu as suas funções durante pouco tempo, tendo Albergaria voltado a ser sede de Concelho em 1846, como demonstra o Livro de Actas.
Neste Dia Aberto à Comunidade, ainda houve tempo para assistir a uma apresentação multimédia sobre o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos.
Fontes: CMAV / Novos Arruamentos (adaptado)
Novas aquisições
No dia em que o Arquivo Municipal soprou duas velas (21 de Novembro) foram celebrados quatro protocolos com particulares e instituições – dois de doação e dois de aquisição sob forma de depósito – que vêm enriquecer o fundo documental deste importante equipamento municipal.
Jorge Manuel Arede Figueiredo, professor, doou diversos jornais locais antigos, muitos deles com mais de 100 anos, enquanto que Santiago de Lemos, advogado, entregou ao Arquivo um processo judicial cível de 1846, do Julgado de Paus.
Quanto aos protocolos celebrados com instituições, a Junta de Freguesia de Alquerubim cedeu vários livros de actas e o projecto da Igreja de Santa Marinha, do Arquitecto Francisco Silva Rocha, um dos nomes mais importantes da arquitectura Arte Nova, e a Junta de Freguesia da Branca entregou sob forma de depósito vários livros de actas, correspondência e registos.
O Arquivo Municipal comprometeu-se a fazer o tratamento arquivístico e a difusão dos documentos entregues ao seu cuidado que, desta forma, ficam acessíveis a um público mais vasto. (...)
Fonte: CMAV
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No dia em que o Arquivo Municipal soprou duas velas (21 de Novembro) foram celebrados quatro protocolos com particulares e instituições – dois de doação e dois de aquisição sob forma de depósito – que vêm enriquecer o fundo documental deste importante equipamento municipal.
Jorge Manuel Arede Figueiredo, professor, doou diversos jornais locais antigos, muitos deles com mais de 100 anos, enquanto que Santiago de Lemos, advogado, entregou ao Arquivo um processo judicial cível de 1846, do Julgado de Paus.
Quanto aos protocolos celebrados com instituições, a Junta de Freguesia de Alquerubim cedeu vários livros de actas e o projecto da Igreja de Santa Marinha, do Arquitecto Francisco Silva Rocha, um dos nomes mais importantes da arquitectura Arte Nova, e a Junta de Freguesia da Branca entregou sob forma de depósito vários livros de actas, correspondência e registos.
O Arquivo Municipal comprometeu-se a fazer o tratamento arquivístico e a difusão dos documentos entregues ao seu cuidado que, desta forma, ficam acessíveis a um público mais vasto. (...)
Fonte: CMAV
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