quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Auranca e a Vila da Branca


A lenda que se conta na tradição oral é de que em tempos, a freguesia da Branca era uma quinta, sob a posse de uma senhora de nome D. Branca. Tendo um dia aforado as terras, chamando pessoas, feitores, e trabalhadores que cultivavam a quinta, sob a condição de que o seu nome seria dado à terra.

No entanto, historiadores, filósofos e Padres que escreveram acerca do assunto, defendem que Auranca (ou Auranka) é de origem latina, mas de influência bárbara. Auranka deriva de Aureus, Aurum, que provém das minas do Palhal que têm a sua origem na Idade do Ferro. Já o sufixo Anka, de origem Celta, dando assim origem à palavra Auranka.

O termo Branca, derivou portanto da palavra Auranka, que significa terra rica em metais e foi sobrevivendo até ao português arcaico. Com o evoluir da língua, a palavra foi evoluindo até à sua forma actual. No português arcaico, a letra "u" equivalia ao "v". Quando se deu a implantação do "v" na língua portuguesa, a sua implantação no norte e algumas regiões do centro mais a norte de Portugal foi muito difícil, transformando-se assim o som do "v" em "b", como aliás, ainda permanece como sotaque nesta região do país. Portanto, em vez de Avranca, as pessoas liam e diziam Abranca. Finalmente, e com o decorrer do tempo, a palavra foi evoluindo de Abranca até ao Branca de hoje.

Em 1997 foi publicado o livro “Auranca e a Vila da Branca – Perspectivas”, da autoria de Nélia Maria Martins de Almeida Oliveira (Nº de Páginas: 196, Edição CMAV).

Fonte: Wikipedia


Sinopse:

Trabalho de investigação e identificação documental sobre a Vila da Branca, da qual a historiografia local é quase inexistente. A obra reflecte a singularidade dos factos, a primazia dos acontecimentos e também dos costumes e atitudes mentais do grupo social a apresenta a Freguesia da Branca nas várias perspectivas: Geográfica, Histórica, Social, Artística, Cultural e Económica.

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