sexta-feira, 10 de maio de 2019

António Manuel Figueira Souto (1910-2011)


Antônio Manoel Figueira Souto nasceu em Angeja em 1910. Emigrou para o Recife aos 13 anos com muitos sonhos e em 1948 mudou-se para São José dos Campos, quando o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) aí se estava instalando.

Foi o responsável por grande parte da desapropriação de suas terras, assim como obrigatoriedade de doação de outras tantas! Participou da discussão da Dutra e da Av dos Astronautas - antiga Brejauveira.

Ganhou o título merecido de cidadão Taboense [Taboão] e Joseense [São José dos Campos].

Dentre tantos reconhecimentos, seu empreendedorismo fez com que aos 98 anos tivesse concretizado o seu sonho final - ter no local onde criou suas 6 filhas, junto com sua esposa Leonor de Almeida Ribeiro Souto, um edifício, onde inúmeras famílias pudessem morar, e viver a vida como ele viveu, com fé, luta e alegria. Em dezembro de 2014 seu sonho se tornou realidade com a inauguração do Edifício Jd Souto, no bairro Jardim Souto.

Leonor de Almeida Ribeiro Souto

Leonor de Almeida Ribeiro nasceu em São Gabriel da Cachoeira, que na época pertencia à região do Amazonas. Aos 4 anos seu pai Armênio Ribeiro, de Angeja, a levou para sua terra, onde foi criada e se casou com Antônio Manoel Figueira Souto ... e vieram para o Brasil definitivamente em 1939.

Avenida Leonor de Almeida Ribeiro Souto


O contributo de Leonor de Almeida Ribeiro Souto e António Manuel Figueira Souto para a história de São José dos Campos foi reconhecido pela atribuição do nome da esposa à Avenida Leonor de Almeida Ribeiro Souto.

Quando mudaram para São José dos Campos a cidade tinha 20.000 habitantes e hoje tem 700.000 habitantes.

Em 26 de dezembro de 1958 foi oficializada a doação de um terreno com a área de 45.730,00 m2 no Município de são José dos Campos, Estado de São Paulo, que se destinava ao Centro Técnico Aeroespacial.

Os Souto fundaram o Bairro Jardim Souto, um dos poucos loteamentos feitos com infraestrutura completa custeada pelos loteadores, o que fez toda a diferença num país como o Brasil.

Foto com história


A tradicional "Feira dos 26" de Angeja foi relançada em 2014 e na versão de 2015 foi utilizada uma foto em que podemos ver Leonor de Almeida Ribeiro aos 18 anos, de sobretudo preto, quando António Manuel Figueira Souto a conheceu e se apaixonou.

"Pacto Existencial - Uma lição de amor, liderança e espiritualidade" de Cristina Souto Rigotti (2010)


Através da vida de um imigrante português, a autora retrata momentos de luta, persistência, superação, liderança inata, e acima de tudo, a fé em Deus.

Mostra a história de um Brasil na Segunda Guerra Mundial, que talvez muitos não atentaram quando jovens, retratando um cenário de preconceito, de disputa, de autoritarismo, ainda tão comum entre nossos governantes.

Nesta envolvente história real, a autora faz uma relação com os conceitos de liderança situacional ao lidar com pessoas, de coaching com suas metas bem claras, da paixão pelo trabalho que faz a diferença na busca de resultados de alta performance, das aprendizagens ao dizer adeus às conquistas, do espírito empreendedor e pleno da amizade e finalmente a espiritualidade inerente aos seres humanos, filhos do Criador. (...)

Enfim, este livro é uma homenagem a cada pessoa desbravadora da própria vida, que planeja, foca e ousa transformar o mundo à sua volta. É uma homenagem a seu pai de 100 anos, que vive a vida na sua mais completa plenitude e que nunca permitiu que existisse o não em sua vida de empreendedor. E a morte? Para ele, é desaparecer da terra, nada mais, ou algo a mais! (...)

Fontes: Cristina Souto Rigotti (filha) / Scortecci 

1 comentário:

Unknown disse...

Agradeço a homenagem aos meus pais. Meu pai, de Angeja e minha mãe, também criada nesta aldeia com tantas lembrancas maravilhosas, deixaram um caminho de luz no nosso Brasil,e fazem parte da historia!